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terça-feira, 27 de agosto de 2013

Osteoartrite


Osteoartrite é uma doença das articulações caracterizada por degeneração das cartilagens acompanhada de alterações das estruturas ósseas vizinhas. As mais atingidas são as articulações das mãos, joelhos, coxofemurais e da coluna.
Um dos sinais da enfermidade é o aumento de conteúdo líquido no interior do tecido cartilaginoso em uma ou mais articulações.
Osteoartrite é a mais comum das doenças reumáticas que se manifesta em ambos os sexos. A intensidade das queixas aumenta progressivamente com a idade.
Causas
Em boa parte dos casos, não se conhecem as causas da osteoartrite primária ou idiopática, mas sabe-se que obesidade, esforços físicos repetitivos e esportes como o nosso futebol e o futebol americano são fatores de risco para doença.
Já os quadros de osteoartrite secundária instalam-se como consequência de traumas, doenças reumatológicas inflamatórias, necrose óssea, injeções intra-articulares repetidas de cortisona, doenças congênitas do esqueleto, doenças metabólicas e endócrinas, e de enfermidades em que haja comprometimento dos nervos periféricos, por exemplo.
Sintomas
Os sintomas da osteoartrite podem permanecer leves ou mesmo desaparecer por longos períodos. O mais importante é a dor nas articulações, que costuma ser de instalação insidiosa e aumentar de intensidade no decorrer dos anos. Caracteristicamente, nas fases iniciais da doença, ela surge com o movimento e vai embora com o repouso.
Enrijecimento e diminuição da mobilidade articular estão também entre os sinais  possíveis da osteoartrite.
Tratamento
Não existe tratamento que retarde a evolução ou reverta o processo patológico que conduz à osteoartrite, mas o condicionamento físico através de exercícios aeróbicos é uma medida importante para controle dos sintomas.
Na verdade, o principal objetivo do tratamento é aliviar os sintomas e permitir que os portadores levem vida normal, sem dor ou limitações de movimento. Para tanto, a indicação de analgésicos é útil, embora sua ação seja pouco duradoura. Já o uso de
anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) deve restringir-se à eventualidade de instalar-se um quadro inflamatório no local.
Em casos selecionados, o tratamento é cirúrgico. As intervenções mais frequentes são: artroplastia (substituição parcial ou total da parte destruída por uma prótese), artrodese (fusão cirúrgica de dois ossos, usada principalmente na coluna), osteoplastia (retirada e limpeza cirúrgica da parte óssea deteriorada) e osteotomia (mudança do alinhamento ósseo através da secção de partes ósseas).
Recomendações
* Repousar por algum tempo durante o dia e depois de atividades que solicitem a articulação acometida pela osteoartrite;
* Adotar uma postura cuidadosa ao sentar-se, levantar objetos e andar, para evitar posições forçadas que sobrecarreguem as articulações;
* Evitar atividades que promovam impactos repetitivos e carregar pesos;
* Usar sapatos confortáveis que ofereçam boa base de apoio;
* Praticar exercícios isométricos que fortaleçam a musculatura para conferir estabilidade às articulações;
* Controlar o ganho de peso;
* Usar bengala ou andadores; certamente esses objetos lhe darão maior independência de locomoção;

* Utilizar sempre os corrimãos das escadas e as alças de apoio no banheiro.

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Papel da ressonância magnética na avaliação das lesões meniscais

 muitos anos os meniscos são considerados estruturas vitais que desempenham papel fundamental na biomecânica do joelho. O uso da ressonância magnética para diagnosticar a patologia meniscal é extremamente comum. A sensibilidade e especificidade da ressonância magnética no diagnóstico de lesões meniscais em pacientes sem cirurgia prévia variam, no entanto, o consenso é que a RM é essencial nestes pacientes.
Como o menisco desempenha um papel importante na estrutura e na função do joelho, quando lesionados podem acelerar o desenvolvimento de alterações degenerativas irreversíveis. O diagnóstico das lesões menicais deve ser feito pela RM, assim como informações como tipo e extensão da lesão, bem como alterações associadas como lesões ligamentares e o envolvimento do compartimento articular correspondente.
A avaliação do joelho pós-operatório é mais complicada, e a melhor técnica de imagem para estes pacientes é frequentemente debatida. O conhecimento da anatomia, das variantes e das lesões meniscais, assim como do pós-operatório esperado é necessário para proporcionar ao médico assistente todas as informaçōes essenciais para o melhor seguimento clinico do paciente.
É um exame relativamente rápido (menos de 15 min), indolor e não precisa de nenhum preparo específico para a sua realização, vale ressaltar apenas as contra-indicações comuns à RM.